Aquilo que te prende, te impede de seguir em frente

Você olha a sua vida e se sente perdida nela.

Seu quarto tem roupas espalhadas por todos os cantos. Sua mesa possui milhares de papéis inúteis. Seu mural te irrita com vários post-its amarelos sem graça.

Todos os dias, a sensação de vazio te incomoda. Não cresce, mas não te deixa esquecer que está presente. E coisas simples como escutar uma música, te deixa num estado emocional tão vergonhoso, que você precisa piscar diversas vezes pra expulsar a vontade de chorar.

Você dobra e guarda suas roupas, se livra dos papéis e compra post-its coloridos a fim de dar alguma vida ao seu mural patético. Mas a sensação de continuar a viver na bagunça não te abandona.

Então, você percebe que problemas que você decidiu “deixar pra lá”, estão de segurando. Que não importa quantas vezes você organize a sua mesa ou dobre as malditas roupas e cole um arco-íris de post-its… suas questões não resolvidas nunca vão ter dar paz.

Um medo, um receio, uma vergonha te assola. Mas, “deixar pra lá” foi a opção mais conveniente. Não a certa. Não a madura. Não a que traria alguma resolução.

Admitir que o erro foi seu também, é um começo. E você promete a si mesma que vai procurar melhorar as falhas. Mas acima de tudo, você decide que vai ser honesta com tudo sobre essas questões. E que se elas não tomarem o rumo que você espera, você ao menos fez o possível para que elas tivessem um bom final.

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