Sempre foi e sempre vai ser fácil olhar pra alguém e julgar. Julgar pelo que se veste, pelo que se tem no corpo, pelo modo como se fala ou mesmo pela cor dos cabelos.
Em tempos modernos como estes, você é o que você compartilha, o que você curte, o que você tuíta. É fácil julgar, seja por qualquer meio, seja por qualquer coisa.
Honestamente, eu tento não julgar as pessoas — não significa que eu sempre consiga —, justamente porque não gosto que me julguem. Acredito que as aparências enganam e que nem tudo é o que parece ser.
Mas vivemos de aparências. Não importa quem você seja por dentro, você é aquilo que demonstra por fora.
Rótulos. Eu odeio rótulos. Porque temos que ser rotulados de forma tão generalizadora? Por que as pessoas não criam suas próprias opiniões sobre o mundo, ao invés de simplesmente concordarem com a maioria?
Ser o que você é nem sempre é tão simples. Temos semelhantes, mas somos em maioria, divergentes. E existem aqueles que não sabem respeitar suas diferenças, o que acaba gerando, não uma troca de opiniões, mas uma discussão sobre quem é o melhor.
Gosto de discutir, de sentar e trocar uma ideia. E sei respeitar quando alguém tem um gosto diferente do meu. O que eu não gosto é quando tentam impor algo, desmerecendo a minha opinião. Porque seu estilo musical é melhor, porque suas leituras são mais cultas e etc.
Eu admito que tenho um gosto juvenil. Porque eu escuto boy bands, porque eu já li livros com vampiros porpurinados, porque eu assisto séries e filmes adolescentes. Mas isso não significa que eu pense ou tome atitudes de pessoas de 15.
Existe muito mais por trás disso, existe muito mais da pessoa que eu sou.